D. D’Silva (foto) comemora vitória no UFC 271. Foto: Reprodução/Instagram
No dia 28 de fevereiro, a comunidade do MMA foi surpreendida com o cancelamento repentino da luta entre Douglas D’Silva e John Castaneda, que se enfrentariam no dia seguinte, no UFC Las Vegas 103. Cerca de dois meses depois, o motivo para a decisão tomada pela Comissão Atlética de Nevada após os atletas se pesarem com sucesso foi justificada: um caso de doping envolvendo o brasileiro.
Em comunicado oficial feito na última quinta-feira (1), o UFC anunciou que Combat Sports Anti-Doping detectou a presença de furosemida, uma substância diurética proibida, em uma amostra de urina entregue por Douglas D’Silva no dia 14 de fevereiro. Com isso, o brasileiro recebeu uma suspensão de seis meses.
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De acordo com a CSAD, o lutador teria declarado estar fazendo uso de um suplemento no momento do teste. Apesar de não conter furosemida na lista de componentes, uma amostra do produtor também testou positivo para a substância proibida, indicando que Douglas teria sido vítima do suplemento contaminado. Por isso, e pelo fato de não ter antecedentes em mais de dez anos no UFC, o paraense recebeu a suspensão mínima de seis meses e poderá voltar a atuar já em agosto.
Douglas D’Silva tem 39 anos e chegou ao Ultimate em 2014. O brasileiro soma três vitórias nas últimas cinco lutas, mas vem de derrota para Miles Johns, em junho do ano passado.
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