Kayla Harrison luta pelo cinturão no UFC 316 Foto: Reprodução/Instagram
Julianna Peña publicamente Kayla Harrison de fazer uso de substâncias ilícitas antes de luta pelo peso galo (até 61,2kg.) no UFC 316, que acontece em 7 de junho. Em entrevista ao programa de Ariel Helwani, a lutadora sugeriu que a rival pode ter utilizado drogas de aprimoramento de desempenho (PEDs) no passado, além de citar mudanças em seu físico e criticar a eficácia do programa antidoping da organização.
Julianna comparou a aparência atual de Kayla à sua fase nas Olimpíadas, onde conquistou duas medalhas de ouro no judô (2012 e 2016). Segundo a campeã, a adversária apresentava um físico ‘mais feminino’ na época, enquanto hoje está ‘super definida’ — insinuação que relacionou ao possível uso de esteroides.
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“Não posso confirmar 110% se ela está ou não tomando anabolizantes, mas posso dizer que naquela época, nas Olimpíadas, ela parecia uma menina, muito feminina, e agora ela está ‘no suco’ e muito forte”, disse a atual campeã do UFC.
A desafiante, que estreou no UFC em abril de 2024 com vitória sobre Holly Holm, passou por 13 testes antidoping surpresa em 2024 e mais dois em 2025, todos negativos, conforme registros públicos da organização. Mesmo assim, Peña classificou o sistema atual como ‘o Velho Oeste’, citando casos de manipulação em competições internacionais, como os escândalos envolvendo atletas russos .
A luta no UFC 316, marcada para o Prudential Center, tem Kayla Harrison como favorita nas casas de apostas, enquanto Julianna Peña entra como ‘zebra’. A campeã, conhecida por provocar adversárias — como fez com Amanda Nunes em 2021 —, busca repetir o feito de derrubar uma favorita. Já a desafiante tenta se tornar a primeira a conquistar títulos no UFC, PFL e Jogos Olímpicos.
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