Gilbert Durinho em pesagem no UFC. Foto: Reprodução/Instagram @gilbert_burns
Ex-desafiante ao cinturão e por muito tempo parte do top 5 dos meio-médios (até 77,1 kg) Gilbert Durinho retorna ao octógono neste sábado (17), contra o invicto Michael Morales, buscando reencontrar o caminho das vitórias após três derrotas consecutivas na organização. Boa parte desta má fase pode ter a ver com o ‘deslumbre’ pela fama e reconhecimento obtidos após a ‘guerra’ contra Khamzat Chimaev, em 2022.
No UFC desde 2014, Durinho acredita que o duelo contra Chimaev, no qual acabou derrotado, mas com ótima performance, foi um ponto de virada maior até mesmo do que a disputa de cinturão contra Kamaru Usman, um ano antes. O brasileiro, no entanto, acredita que apesar de serem coisas positivas, a chegada de novos fãs e o crescimento financeiro podem ter tirado um pouco seu foco do objetivo de se tornar campeão.
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“Acho que tudo ficou muito grande depois da luta com Chimaev. Ganhei muitos fãs, muito reconhecimento, o que não é ruim. Tive muitas oportunidades, alguns patrocinadores, fãs me reconhecendo em todos os lugares. Isso levou minha plataforma a um nível diferente. Você acaba sendo pego por isso, fazendo dinheiro, viajando, ganhando reconhecimento. Isso lentamente me tirou do meu caminho, daquele Durinho que treinava muito duro e queria ser campeão. Não é ruim crescer financeiramente, mas me tirou um pouco do meu caminho”, admitiu o veterano em entrevista ao ‘Home of Fight’.
Após a derrota para Chimaev, Durinho ainda venceria Neil Magny e Jorge Masvidal antes de entrar na má fase, que conta com com derrotas consecutivas para Belal Muhammad, Jack Della Maddalena e, mais recentemente, Sean Brady. Aos 38 anos, o brasileiro busca reencontrar o caminho das vitórias neste sábado (10), quando enfrenta o invicto e 13 anos mais jovem Michael Morales na luta principal do UFC Las Vegas 106.
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